Histórico e Números PIITC na UFSC
Mais informações podem ser acessadas nos Relatórios de Atividades da PROPESQ.
Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Pesquisa Científica e Tecnológica A INICIAÇÃO CIENTÍFICA NA UFSC Atualizado em março de 2020 O Programa de Bolsas de Iniciação Científica (IC) da UFSC completou, em agosto de 2010, 20 anos de atividade. Ele teve seu início em agosto de 1990, com os primeiros 50 (cinqüenta) projetos aprovados pelo CNPq. No entanto, a prática da Iniciação Científica na UFSC começou alguns anos antes. O Departamento de Apoio à Pesquisa (DAP) foi criado em maio de 1986 a partir de uma Coordenadoria de Pesquisa que existia vinculada a PRPE (Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão). A PRPG (Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação) só foi criada em 1988, na primeira gestão do Prof. Rodolfo Pinto da Luz, derivada da Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão, e seu primeiro Pró-Reitor foi o Prof. Abelardo Alves de Queiroz. Em 2004 a Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação/PRPG foi desmembrada em duas Pró-Reitorias: Pró-Reitoria de Pós-Graduação/PRPG e Pró-Reitoria de Pesquisa/PRPE. Já em 2008 aconteceu a junção da Pró-Reitoria de Pesquisa com parte da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão, o que implicou na mudança de nome para Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão/PRPE. Finalmente, em 2012, houve novamente um segundo desmembramento, com a separação da Extensão da Pesquisa e, dessa maneira, voltou-se a denominação anterior de Pró-Reitoria de Pesquisa /PRPE. O Departamento de Apoio à Pesquisa/DAP também sofreu alteração em seu nome ao longo do tempo. Em 2004 passou a se chamar Departamento de Projetos. A Tabela 1 lista os Pró-Reitores, os respectivos Diretores/Superintendentes e seu período de gestão. Tabela 1
Antes de 1987, a sistemática de distribuição das Bolsas de Iniciação à Pesquisa (BIP/UFSC) não era regulamentada, o que só foi acontecer com a Resolução 049/CEPE/87 de 18 de dezembro de 1987. A Resolução veio, então, disciplinar os critérios para distribuição dos bolsistas junto aos diversos Centros da UFSC. Os registros disponíveis no Departamento de Projetos começam a partir de então. Neste seu início, as bolsas de pesquisa pagavam 75% do salário mínimo da época e não havia regularidade no número de bolsas, nem na duração das mesmas. Pelos registros, fica-se sabendo que a partir de 1987, elas tiveram duração de 07 (sete) meses, de maio a dezembro. Já em 1988, elas passaram a ter duração de 10 (dez) meses, de março a dezembro e, no ano seguinte, 1989, a duração de 09 (nove) meses, de abril a dezembro. Nos anos de 1990 a 1993, a duração da Bolsa de Iniciação à Pesquisa foi de 10 (dez) meses: de março a dezembro. A partir de 1994, as bolsas passaram a durar doze meses (janeiro a dezembro). No tocante à regulamentação do Programa BIP/UFSC, além da citada , de 18 de dezembro de 1987, foi editada a Resolução 053/CEPE/92 em 19 de dezembro de 1992 e, finalmente, em 1º de junho de 1995, a Resolução 032/CEPE/95, que consolidou a fusão do Programa BIP/UFSC com o PIBIC/CNPq, adequando-se as normas do primeiro às do segundo. Esta fusão unificou todo o processo, desde a seleção e o acompanhamento, até a participação nos Seminários de Iniciação Científica da UFSC, organizados especificamente para os bolsistas de IC. Em 26 de outubro de 2010, a foi aprovada a Resolução Normativa N.º 07/CUn/2010 que estabelecia, em seu Artigo 3º, que a Bolsa BIP passa a ser chamada de Bolsa de Iniciação à Pesquisa Institucional (BIPI), além de outras adequações que unificam, por completo, as bolas de pesquisa da UFSC às do CNPq. Finalmente, em 20 de maio de 2014, foi aprovada a Resolução Normativa Nº 39/CUn, que estabelece que a contrapartida de bolsas de pesquisa a serem pagas pela UFSC seja de pelo menos uma bolsa UFSC para cada duas do CNPq o que, certamente, propiciará um aumento ainda maior na quantidade de bolsas a serem distribuídas pela UFSC. Mas, fundamentalmente, a importância dessa nova Resolução está em normatizar a Iniciação Científica como um Programa de fato e de direito na estrutura da UFSC, formalizando a criação da Coordenadoria do Programa Institucional de Iniciação Científica e Tecnológica como um órgão suplementar vinculado e subordinado ao Departamento de Projetos da Pró-Reitoria de Pesquisa. Dessa, forma, mais um que do que um programa institucional, as bolsas de pesquisa da UFSC para alunos de graduação passam a contar com uma estrutura organizacional formal no organograma da instituição. De 1987 a 1992, o Programa BIPI/UFSC pagava uma remuneração de 75% do salário mínimo para 220 bolsistas por ano. Em 1993 e 1994 foram contemplados 130 bolsistas por ano e, com isso, aumentou-se a remuneração para um salário mínimo. A partir da unificação dos Programas em 95/96, a remuneração dos bolsistas também foi unificada, o que só foi possível com a diminuição da quantidade de bolsistas contemplados para 67 no Programa BIPI. Atualmente, este valor é estabelecido pelo CNPq. O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC/CNPq) foi instituído em 1990, a partir de um convênio firmado entre a UFSC, o CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) e a UDESC (Universidade do Estado de Santa Catarina), com 50 bolsas alocadas à UFSC e 40 a UDESC. Após uma pré-seleção efetuada em cada uma das Universidades a seleção final dos bolsistas foi feita nos dias 05, 06 e 07 de julho de 1990, na UFSC, sob a coordenação geral da profa. Maria Angélica Moraes do CNPq, por três comissões assim constituídas: CIÊNCIAS DA VIDA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA: CLIQUE AQUI PARA VER A RELAÇÃO DOS 50 PRIMEIROS BOLSISTAS CONTEMPLADOS NO PIBIC/CNPq. Esta parceria entre as Universidades persistiu até 1994, com os professores da UFSC ajudando na seleção dos bolsistas da UDESC, uma exigência do CNPq, visto o pequeno número de professores doutores naquela instituição. A UFSC também ajudou na implantação dos programas na FURB (Fundação Regional Universidade de Blumenau), UNIVALI (Universidade do Vale do Itajaí) e UNOESC (Universidade do Oeste de Santa Catarina). O Programa PIBIC/CNPq (regulamentado atualmente pela Resolução 017/CNPq/2006) veio a alterar drasticamente o modo de gerenciamento do Programa BIPI/UFSC, trazendo inovações em todo o processo de seleção e acompanhamento, a começar pela com a implantação do Seminário de Iniciação Científica (SIC), em 1991, com os bolsistas do Programa PIBIC/CNPq 90/91. Além dos bolsistas do módulo UFSC/UDESC, o Seminário foi aberto a todos os alunos de graduação de todas as instituições de ensino Superior do Estado que estivessem desenvolvendo atividades de IC. Esse primeiro SIC envolveu 249 estudantes com 183 trabalhos inscritos, nas áreas de Ciências da Vida (48 trabalhos), Ciências Humanas e Sociais (42) e Ciências Exatas e da Terra (93). Dos 183 trabalhos inscritos, 177 foram efetivamente apresentado nos dias 23 e 24 de maio de 1991. Os primeiros Seminários, por contar com a participação, na sua organização, da UDESC, UNIVALI, FURB e UNOESC, era denominado de Seminário Catarinense de Iniciação Científica. Mas a partir de 1997, com cada Universidade instituindo seu Seminário interno, voltou a ter organização exclusiva da UFSC (ver Tabela 3). Em 1995, o Programa BIPI/UFSC passou por uma reformulação, fundindo-se com o PIBIC/CNPq e, dessa forma, os dois Programas tornaram-se um só. Esta unificação ocorreu devido à concorrência existente entre os dois Programas, o que causava: Do ponto de vista administrativo, a existência de dois Programas gerava: A partir do Programa 2008/2009, novas mudanças foram implantadas, com a completa informatização do sistema. Assim, foi criado um novo sistema próprio de registro e acompanhamento de todo o processo de inscrição, inclusão do projeto de pesquisa, dos relatórios parciais e finais, além de planilhas de avaliação dos pedidos e dos relatórios. Também se fez todo o processo de integração dos dados do professor orientador, via o Núcleo de Processamento de Dados da UFSC, e dos dados do aluno, via a integração com o Departamento de Administração Escolar da UFSC (DAE). Mudou também, seguindo orientação do CNPq, a forma de julgamento dos pedidos, tirando a ênfase, que era pouca, mas decisiva, em cima do peso do aluno indicado à bolsa. Desde então, é feita a análise do Currículo do Projeto e do mérito de seu Projeto de Pesquisa e Planos de Atividades apresentados. Somente numa segunda fase o orientador contemplado indica o bolsista de sua preferência, e de acordo com o estabelecido no Edital do Programa. Outra mudança ocorrida foi a inclusão, a partir de setembro de 2008, de uma nova modalidade de bolsa pelo CNPq, a chamada bolsa PIBITI – Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação, destinada, especificamente, àqueles Centros de ensino da UFSC que possuem, em seus quadros, Bolsistas DTI (Desenvolvimento Tecnológico e industrial). De 2008/2009 a 2011/2012, o processo de inscrição, seleção e julgamento foi feito de forma conjunta. A partir do Programa 2012/2013, foi feito um Edital específico para o Programa PIBITI. O Edital, com uma comissão específica, previu critérios específicos de seleção e julgamento. Dessa forma, foi possível que os professores orientadores pudesem ter até três alunos sob sua orientação: dois pelo Programa PIBIC e um pelo Programa PIBITI. Ainda dentro da modalidade PIBITI, o CNPq concedeu, a partir doo programa 2013/12014 PIBITI/Funttel, cujo objetivo é conceder bolsas, exclusivamente, aos projetos voltados para o desenvolvimento tecnológico em Telecomunicações e afins. A seleção das propostas foi realizada através de consultas aos Coordenadores de Pesquisa das Unidades de Ensino acerca daqueles professores com temas de pesquisa voltadas às áreas indicadas pelo CNPq. Outra modalidade criada pelo CNPq, a partir do Programa 2009/2010, e acrescida ao Programa PIBIC, foram as bolsas do Programa PIBIC nas Ações Afirmativas (PIBIC_Af), cujos orientadores devem, necessariamente, indicar alunos que entraram na UFSC pelo sistema de quotas. A inscrição e seleção é feita de forma conjunta com o Edital PIBIC, cabendo a Pró-Reitoria de Pesquisa selecionar entre aqueles alunos indicados pelos professores no Edital PIBIC, os alunos cotistas para a indicação na Plataforma Carlos Chagas do CNPq. Importante ressaltar, que todo o processo de seleção, julgamento e acompanhamento dessas novas bolsas de PIBIC_Af como PIBITI estão inseridas como parte de um sistema de Iniciação Científica e Tecnológica única na UFSC. Esse novo processo foi oficialmente incorporado à estrutura da UFSC com o estabelecimento da Coordenadoria do Programa Institucional de Iniciação Científica e Tecnológica (PIICT) em 2014, a partir da edição da Resolução Normativa Nº 39/CUn, de 20 de maio de 2014. A Tabela 2 registra o número de bolsistas inscritos e aprovados nos Programas PIBIC/CNPq, PIBIC_Af/CNPq, PIBITI/CNPq e BIPI/UFSC desde o seu início até o momento. Tabela 2
N/D – Dado não disponível 1 – Edital PIBIC: 953 e Edital PIBITI: 125 (das 59 bolsas alocadas: 55 CNPq e 05 UFSC) Gráfico 1 Tabela 3
Gráfico 2 Dissertação aborda o papel do programa de iniciação científica da UFSC na formação de pesquisadores Listagem dos 6.931 Bolsistas de IC no período de 1990 a 2012 Listagem dos 1.424 Orientadores de IC no período de 1990 a 2012 LEGENDA: |